
De: Tom Hooper.
Com: Colin Firth, Geoffrey Rush, Helena Bonham Carter, Jennifer Ehle, Guy Pearce, Derek Jacobi, Timothy Spall e Michael Gambon.
Sinopse: História do rei George VI, pai da atual rainha da Inglaterra, Elizabeth II. Após ver seu irmão Edward (Pearce) abdicar o trono inglês, o jovem George (Firth) se vê obrigado a assumir relutantemente a coroa. Dono de uma incontrolável gagueira que o impede de discursar para o público, o rei busca a ajuda do terapeuta nada ortodoxo Lionel Logue (Rush). Em meio a tudo isso, precisa juntar forças para comandar o país na Segunda Guerra Mundial.


As atuações estão muito boas, nada a contestar aqui, com destaque para Colin Firth (ótimo) e Geoffrey Rush, se vê uma ótima química entre eles, que leva de positivo a forma com que o diretor conduz o amadurecimento (aos poucos) de uma improvável amizade que surge entre eles (tratá-se de um nobre e um mero plebeu), o primeiro deve faturar o oscar de melhor ator, já o segundo eu acho que também leva, porém, o melhor coadjuvante dos que concorrem (na minha opinião) se chama Christian Bale, vamos ver, a Helena Bonham Carter está apenas ok, esperava mais dela, não vejo com nenhuma chance de tirar o prêmio da Melissa Leo, sua indicação já foi um prêmio, a Mila Kunis que devia estar concorrendo!

Nas categorias técnicas o filme faz jús as indicações, fotografia, figurino e direção de arte não passam desapercebidas, mas num todo o filme não me causou muito interesse, e pouco cativou, complicando uma melhor avaliação na cotação da nota, por que não adianta o filme ter inúmeras qualidades, que é o caso aqui, se o mesmo não causar uma boa impressão na sua totalidade, levando muito em conta é claro, o meu gosto pessoal e o prazer de ter assistido a obra!
Enfim, até existe lá uns momentos de humor leve, o personagem gago de Colin causa algum riso em algumas cenas deixando o longa um pouco mais agradável e menos aborrecido, só que com meia-hora de filme eu já passei a achar tudo muito enfadonho, chato e cansativo! O desinteresse pela história toma conta de forma natural, as quase 2h de filme são intermináveis (o tempo não passa), só me restou ficar na torcida pro filme chegar logo no clímax, acontecer o tal esperado discurso, e pronto, tratar de ver em seguida um filme mais interessante, já que aqui, temos um filme esquecível que jamais terei a intenção de vê-lo novamente, uma vez já foi suficiente..hehehe..
Nota 4.0!
Visto em Janeiro/2010
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