sexta-feira, abril 20, 2007

Batalha Real 2: Réquiem

De: Kinji Fukasaku e Kenta Fukasaku. 2003.
Com: Tatsuya Fujiwara, Ai Maeda, Shûgo Oshinari, Ayana Sakai, Haruka Suenaga, Yuma Ishigaki, Miyuki Kanbe, Masaya Kikawada, Aki Maeda, Sonny Chiba e Takeshi Kitano.
Sinopse: Três anos após os sobreviventes do primeiro "Battle Royale" terem escapado da ilha, vamos encontrar Nanahara e Nakagawa, à frente de um grupo terrorista internacional anti-BR e anti-governo. Declarando guerra a todos os adultos que apoiaram a Lei BR o grupo lança um ataque devastador a Tóquio. Em nome da Justiça, o governo riposta criando a Lei Anti Terrorismo do Milénio ou BR-II, um "jogo" com regras novas e mais cruéis. Um ano mais tarde, uma turma de 42 alunos do 9º ano é sequestrada, obrigada a vestir fardas da tropa e a colocar coleiras electrónicas mortais. O professor informa-os que foram escolhidos para o BR-II, um novo jogo de guerra contra o terrorismo e tem 72 horas para descobrir e matar Nanahara se quiserem ganhar e sobreviver.
Crítica: Essa sequência já é bem inferior, pois o que era novidade, vemos como repetição, no ínicio do filme por exemplo é praticamente o mesmo mote e situações do anterior, a diferença é que existe novas regras conforme diz na sinopse e a história que continua (com personagens que estiveram na primeira batalha) ganha novos rumos e reviravoltas em meio ao contexto que ficou faltando uma maior consistência no argumento proposto dessa vez. E o substituto de Takeshi Kitano (que só aparece em flashbacks) atua de forma bem forçada, com caras e bocas, comprometendo todas as cenas em que ele aparece, nota-se também referências à filmes como "Aliança Mortal" e "Butch Cassidy e Sundance Kid", mais chupada impossível, no clímax final. Enfim, "Battle Royale 2", perde muito em relação ao seu anterior, porém, ainda é assistível, existe cenas de ação, com muitas explosões, tiroteios e temos um Nanahara (a figura principal de ambos filmes) mais maduro como um gande líder terrorista. E vale o registro de que o diretor Kinji Fukasaku morreu durante as filmagens dessa continuação, o que daí sobrou pro seu filho Kenta Fukasaku, terminar o restante do filme em homenagem ao seu pai.
Nota 6.0!
Filme Visto em Setembro/2006

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