De: Kinji Fukasaku. 2000.Com: Tatsuya Fujiwara, Aki Maeda, Chiaki Kuriyama, Taro Yamamoto, Sousuke Takaoka, Takashi Tsukamoto, Yukihiro Kotani, Eri Ishikawa, Sayaka Kamiya e Takeshi Kitano.
Sinopse: Numa realidade hipotética, as novas gerações promovem um estado de anarquia, e o governo ultranascionalista resolve controlar a situação promovendo o temível Ato Battle Royale. Todos os anos, uma classe escolar é escolhida para passar três dias numa ilha deserta, e a cada aluno é dada uma mochila com equipamentos pessoais, de sobrevivência e uma arma, que pode variar de um cabide à uma escopeta. A única regra: apenas um pode sobreviver ao final dos 3 dias.
Crítica: Cultuada produção japonesa ultra-radical e inovadora (nunca vi nada parecido) no seu roteiro (uma dura crítica ao sistema educacional japonês) que após alguns minutos de filme já sabemos o que irá rolar, na qual faz a gente pensar o quâo absurdo é, pesado e cruel, na sua premissa que nos é jogada logo de kra, se formos aceitar por esse lado, o filme daí poderá acabar sendo uma experiência intolerante e extremamente banal, fazendo com que seja difícil gostar do mesmo, mas só que eu já não encarei dessa forma (só estou citando os 2 lados da moeda..hehe..), na qual eu fiquei no lado de que a idéia do roteiro foi muito bem bolada, e completamente interessante, pelo menos eu fiquei bastante empolgado depois que captei o argumento, tipo: "ah, o filme vai ser isso aí então, que maravilha"..hehe..achei muito irado acompanhar um bando de jovens e colegas de turma se matando numa ilha, numa batalha onde é "cada um por si", com muita violência gratuita, sangue e efeitos gráficos. Onde alguns ficaram numa postura de tentar resolver a situação de forma pacífica, já outros incorporaram rapidamente o espírito da coisa e foram pro pau, com intuito de vencer matando os demais pra sair logo dali, ao mesmo tempo em que a maioria tinham a preocupação de revelar seus amores secretos antes que fosse tarde demais, interessante também os 2 personagens extras (que não eram da turma) colocados dentro do contexto pra também participarem da carnificina, assim como os diversos tipos de armas diferentes dadas para cada um (algumas bem inúteis), e as locações do filme numa ilha afastada é perfeita pra acontecer o processo todo, e todas as movimentações na ilha é monitorado, tipo, a rapaziada não tem escolha mesmo a não ser lutar pela sobrevivência, e a estrutura da história também chama atenção, achei hilário no início a mulher no vídeo explicando (aos 42 alunos da turma escolhida pro jogo mortal), todas as regras e detalhes do acontecimento a seguir, hahaha, e o Takeshi Kitano é outro que tá bem em cena, seu personagem aborda a galera destinada a se matarem com uma naturalidade impressionante como se o negócio fosse algo comum, o que lhe deixa as vezes engraçado pela dureza e cinismo, porém, a momentos mais sérios dele que acabam sendo tristes, no momento que se colocamos no lugar de quem está ali obrigado a aceitar aquela questão, gostei também do trio principal de protagonistas que se destacam mais dentro da trama, enfim, esse é o tipo de filme que dá pra comentar muita coisa, vou parar por aqui que o comentário já ficou bom..rs..pra encerrar: "Battle Royale" é estéticamente brilhante e dependendo do ponto de vista de cada um pode acabar se transformando num surpreendente e ótimo entertenimento, ou, exatamente tudo ao contrário..rsrs..é do tipo: ame ou odeie!!!
Nota 8.5!
Filme Visto em Setembro/2006
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