terça-feira, maio 15, 2007

A Luta Pela Esperança

De: Ron Howard. 2005.
Com: Russell Crowe, Renée Zellweger, Paul Giamatti, Craig Bierko e Bruce McGill.
Sinopse: Jim Braddock (Crowe) era considerado um prodígio do boxe, mas foi obrigado a se aposentar prematuramente devido a uma série de derrotas no ringue. Com os Estados Unidos em meio à Grande Depressão, Jim aceita viver de bicos para poder sustentar sua esposa, Mae (Zellweger), e os filhos. Jim sempre sonhou com a oportunidade de retornar ao mundo do boxe e tem sua chance quando, devido a um cancelamento de última hora, é escalado para enfrentar o 2º pugilista na disputa do título mundial. Para surpresa de todos Jim vence três lutas consecutivas, mesmo sendo bem mais magro que seus oponentes e tendo ferimentos nas mãos. Ele passa então a ganhar o apelido de "Cinderella Man" e se torna o símbolo de esperança dos desprivilegiados da época. Até que precisa enfrentar seu pior oponente: Max Baer (Bierko), o atual campeão mundial dos pesos pesados, que já matou dois lutadores no ringue.
Crítica: Mais uma dobradinha que deu certo, já havia gostado muito de "Uma Mente Brilhante" de Howard e com Crowe, agora eles retoman a parceria e entregam um excelente filme sobre boxe (e olha que nem gosto desse esporte), um dos melhores que assisti na vida depois de "Touro Indomável" do Scorsese e de "Rocky" do Stallone. O grande nome do filme é Russell Crowe (cheguei a torcer e vibrar por cada luta que ele vencia..rsrs..) o kra está muito bem numa brilhante e memorável atuação na pele do pugilista em questão, achei impressionante a realidade das lutas, sem dúvida os melhores momentos do longa, que é onde a porrada come, especialmente no clímax, que propõe ao espectador uma dúvida, se vai terminar de forma previsível ou não devido aos argumentos passados antes, pelo menos pra mim teve essa expectativa, de que poderia acontecer tal coisa, na qual a mensagem seria a mesma dentro do meu ponto de vista, mensagem essa que passa uma lição de vida por parte do personagem principal, de que temos que lutar pelos nossos sonhos e nunca desistir e tal, já é manjada, é claro, mas pra mim foi muito bom voltar a vê-la (não tenho problema em ver a mesma mensagem em diversos filmes, o que importa é se está sendo bem passada), portanto, em nada me incomodou do filme ser muito dramático em certos momentos e diversas cenas soarem como forçadas, ao meu ver não teve nada de errado nisso, se vê uma história corretíssima muito bem contada e conduzida com maestria por Howard. Outro que arrebenta em cena é Paul Giamatti, esse kra é perfeito pra interpretar papeís de coadjuvante, na pele da pessoa que precisa dar aquele suporte necessário pro personagem principal se sair bem naquilo que for fazer, acho muito bacana esse detalhe em filmes desse porte, o único se não do filme pra mim foi a Renée (gosto dessa atriz) mas não gostei muito da atuação dela no papel da esposa do personagem chave, sei lá, não senti firmeza nela. Mas num todo, o filme é bárbaro, filmaço com F maiúsculo que acabei demorando muito para vê-lo!!!
Nota 9.0!
Filme Visto em Abril/2007

3 comentários:

Gustavo disse...

Achei legal, comovente mas um pouco forçado em algumas partes.nota 7

Fabiano Augusto disse...

Não gostei nada desse filme. O drama dos personagens é extremamente forçado. E a Renée está muito mal.
Abs.

Dewonny disse...

Eu já ñ me incomodei nenhum pouco com esse fato do filme ser forçado..rs..