quinta-feira, outubro 25, 2007

Olhos da Morte

De: Robert Parigi. 2003.
Com: Desmond Harrington, Melissa Sagemiller, Michael Peña, Camille Guaty, Robert Bagnell, Brad William Henke e Rip Torn.
Sinopse: Kenneth (Harrington) se apaixona assim que tira Nikki (a boneca) de sua caixa. Anatomicamente perfeita, ela vem com manual de intruções e é 100% feita de silicone. Ela é exatamente o que ele tinha encomendado. Com o seu novo amor, a vida desolada e solitária de Kenneth toma uma virada para melhor e todos à sua volta percebem... inclusive Lisa. No entanto, o fato de passar mais tempo com Lisa significa passar menos tempo com Nikki, e não demora muito para Kenneth perceber que Nikki pode se tornar uma assassina.
Crítica: Uma produção curiosa que me agradou pela boa qualidade, levando em conta o orçamento pífio que custou o filme (segundo informações pesquisadas), com um enredo diferente e meio sinistro, o diretor estreiante consegue alternar momentos de humor negro, romance, suspense e terror, ao retratar a mudança que ocorre na vida de um sujeito (Desmond Harrington de "Pânico na Floresta") tímido e contido nos seus atos, após ter adquirido uma moderna boneca inflável, tremendamente parecida com a sua colega de trabalho (a gatinha Melissa Sagemiller de "Alucinação") na qual ele tem atração e é apaixonado, é a partir daí que o filme ganha força e fica mais atrativo, a tensão nos fatos aumenta, o kra começar a ficar louco e cada vez mais obcecado pelo seu amor platônico, e tudo que ele imagina fazer com a mulher de carne e osso, ele faz com a de borracha (dá pra se imaginar o que né?..rs..) chegando a um ponto da loucura em que nem ele sabe mais quem é quem, hahaha, rola até um triângulo amoroso nesse samba do crioulo doido..rs..bom, vou parar por aqui, o final do filme é bem irado e prefiro não comentar absolutamente nada pra não tirar o prazer de quem for assistir, só digo que: o clímax é o maior barato, foge do óbvio e é completamente inesperado e surpreendente. Enfim, nem tudo está perdido, basta ter muita força de vontade e insistência, que lá uma vez que outra se acha um filme que presta nesse tipo de produção made in E.U.A, onde sabemos que a maioria dos filmes feitos são bem a quem do esperado. Vale ressaltar também que esse título nacional ficou ruim demais, no original é "Love Object", que traduz melhor aquilo que é mostrado.
Nota 6.5!
Filme Visto em Setembro/2007

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