terça-feira, julho 14, 2009

Rápido e Rasteiro

Segue abaixo mais uma edição desse post (que veio pra ficar) com críticas mais curtas dos filmes destacados!!!
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"Amar... Não Tem Preço" (Hors de Prix) . De Pierre Salvadori. 2006. > Link
A jovem e interesseira Irène (Audrey Tautou) está hospedada em um luxuoso hotel com seu amante rico, quando conhece o tímido garçom Jean (Gad Elmaleh), surge uma atração entre os dois. Mas Irène confunde Jean com um ricaço e acha que pode unir o útil ao agradável. A partir daí começa uma sessão de encrencas e confusões, envolvendo identidades trocadas, e o esforço de Jean para manter sua farsa. Será que ele irá conseguir manter seu segredo, e se virar para sustentar os gostos caros da sua amada?

Continua uma graça e bastante carismática a Audrey Tautou (que amei ver no maravilhoso e excelente “O Fabuloso Destino de Amelie Poulain”), sua personagem nesse filme é uma baita falcatrua e trambiqueira, mas é uma delícia vê-la atuando em cena, seu parceiro romântico, Gad Elmaleh, é bom ator e se sai muito bem também, muito bacana o filme, que mostra até que ponto vale a pena se arriscar por amor, inteligente e interessante do começo ao fim, engraçado na medida certa! Uma boa pedida essa comédia romântica francesa! Recomendo!
Nota 8.0! Visto em Janeiro/2009
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"Kung Fu Killer". De Philip Spink. 2008. > Link
White Crane (David Carradine), um homem do Ocidente se tornou o mestre supremo das artes marciais do templo Shaolin e um protetor dos inocentes – vingança nunca fez parte de seu coração. Quando o templo é ameaçado pelo general Tong, que procura vingança para sua recente dizimação de bandidos, a disciplina de Crane é colocada à prova. Ao assassinarem a grande mestre Shaolin, uma velha e sábia mulher, Crane parte em busca da vingança. Infiltrado no decadente submundo de Shangai, Crane descobre Jane Marshall (Daryl Hannah), uma cantora do Brooklyn que procura seu irmão perdido. Ela é a atração principal do local, porém seu chefe, Bingo, mantém ligações perigosas com Khan Xin, um perigoso líder, e são essas relações que atraem ainda mais Crane para o submundo. Dividido entre os ensinamentos espirituais e a vida de assassino frio, Crane está prestes a atravessar o fim da linha entre a justiça e a vingança.
David e Daryl tomaram gosto por estrelar filmes de artes marciais depois do "Kill Bill". Carradine (falecido recentemente numa morte pra lá de bizarra) também esteve naquele recente "O Filho Dragão" (que achei mais ou menos), nesse ele aparece a lá Seagal..rsrs..o cara usa um cabelinho amarradinho e é todo casca grossa e metido a bom na luta, com quebradeira de ossos e tudo pra cima da chinesada, bem no estilo de Seagal (dos filmes da década de 90). Hannah não luta dessa vez, mas canta (puts), coisa que acaba sendo os piores momentos do filme que é fraquinho, valeu como curiosidade, recomendável só pra quem é fã do gênero filmes de artes marciais.
Nota 4.5! Visto em Janeiro/2009
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"Matadores de Vampiras Lésbicas". (Lesbian Vampire Killers). De Phil Claydon. 2009. > Link
Numa pequena cidade rural do interior britânico, uma maldição ancestral aterroriza a todos, mas sobretudo os homens. É que as esposas deles são há séculos escravizadas por vampiras lésbicas. Isso até o dia em que chega ao local dois jovens desafortunados (ou será que não???) que serão oferecidos às vampiras como sacrifício.

Trash movie inglês que poderia ter sido melhor, esperava mais, conforme a premissa prometia, o diretor não soube aproveitar e explorar melhor o bando de mulheres com pouca roupa do elenco..hehe..num filme que de terror, não tem nada, tudo beira a comédia, composto por diversas piadas sexuais e referências à outros filmes do gênero, clichê é o que não falta, filme que começa legal, com uma pequena introdução dos fatos, até sermos apresentados à dupla de amigos nerds loucos por garotas (Paul McGann e James Corden), o gordinho é o mais engraçado nas frases e diálogos que dispara, parceria que lembra a dupla Simon Pegg e Nick Frost (das comédias também britânicas e ótimas como "Todo Mundo Quase Morto" e "Chumbo Grosso")! As mortes são bem trash, como devem ser, na destruição de corpos com muita gosma branca que jorra ao invés de sangue, tudo feito de maneira bem-humorada, a sequência no chuveiro foi a mais bizarra e insana, as vampiras semi-nuas até que estão bem caracterizadas como tal, tem cenas de pegação entre elas, efeitos razoáveis, mas no fim das contas, a impressão que passa é que o resultado poderia ter sido um pouco melhor, enfim, apesar dos defeitos, o filme é eficiente e cumpre bem o seu principal objetivo: fazer rir e mais nada, uma brincadeira que serve como passatempo, recomendável pra quem curte esse tipo de produção!Nota 5.0! Visto em Julho/2009

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"O Motim". (The Rising: Ballad of Mangal Pandey). De Ketan Mehta. 2005. > Link
Na Índia de 1857, depois de cem anos servindo a Companhia Britânica das Índias Orientais, o país entrou em motim liderado por Mangal Pandey (Aamir Khan). Sua amizade com o oficial inglês William Gordon (Toby Stephens) é abalada com a chegada de um novo rifle, porque, para usar as balas, os indianos deveriam passar por cima de suas honras. Cada um, em situações de muita diversidade, encontra uma mulher para proteger, mas o despertar de uma nação depende da escolha de ambos.
Um filme muito bem realizado, uma grande produção de bollywood, roteiro consistente e bastante estruturado, que retrata com clareza esse episódio da influência dos ingleses na cultura hindu no período citado, achei fascinante a história desse herói indiano, Mangal Pandey, que defende com unhas e dentes suas crenças na busca do sonho de liberdade para a Índia, atos de bravura, amor, amizade, perda e traição são outros fatores destacados no longa, com ótimos números musicais (o que é de praxe), condizentes com o roteiro, com destaque para a cena em que a bela Rani Mukherjee (dona de uma beleza exótica) dá um show de dança, atriz bastante conceituada na Índia, que sempre aparece em grandes produções (digo isso, pois já tive a oportunidade de vê-la em outros filmes). Aamir Khan (do recente "Gajhini" - que estarei comentando futuramente no blog) tem uma atuação fenomenal no papel do herói, Toby Stephens (vilão de um filme da série 007) aparece muito bem, seu personagem é muito importante e de grande utilidade na história, belíssimo filme indiano, um dos melhores que assisti esse ano, gostei bastante!Nota 9.0! Visto em Janeiro/2009

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"Persépolis". De Vincent Paronnaud / Marjane Satrapi. 2007. > Link
Marjane é uma jovem iraniana de oito anos, que sonha em ser uma profetisa do futuro, para assim salvar o mundo. Querida pelos pais cultos e modernos e adorada pela avó, ela acompanha avidamente os acontecimentos que conduzem à queda do xá e de seu regime brutal. A entrada da nova República Islâmica inaugura a era dos "Guardiões da Revolução", que controlam como as pessoas devem agir e se vestir. Marjane, que agora deve usar véu, deseja se transformar numa revolucionária. Mas, para tentar protegê-la, seus pais a enviam para a Áustria.

Belíssima animação em preto e branco, muito bem feita com muita criatividade, e com uma temática forte na história abordada, que alivia com muito bom humor por parte da personagem principal, muito bem construída, Marjane, uma menina rebelde e atrevida que cresce em meio a repressão de um regime brutal, adorei a trilha sonora muito bem colocada dentro do contexto, um filme que diverte, emociona e faz a gente refletir sobre os absurdos e barbaridades praticados pela humanidade contra ela mesma. Recomendável só para adultos!Nota 9.0! Visto em Janeiro/2009

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"Um Paraíso Havaiano". (Hula Girls). De Lee Sang-il. 2006. > Link

O ano é 1965 no Japão, o país começou a substituir o carvão pelo petróleo. As tradicionais cidades mineradoras começam seu longo e lento declínio. Mas numa pequena cidade ao norte, seus líderes e os diretores da companhia mineradora local tiveram a idéia de desenvolver o primeiro vilarejo havaiano do Japão. E o que seria um vilarejo havaiano sem uma companhia de dançarinas de hula-hula? O único problema é que ninguém sabe como dançar, aliás, nem sabe o que é o hula!

Adorei esse longa baseado em fatos reais, conforme informação pesquisada, aquele tipo de filme que é previsível saber antes do final o que irá acontecer quando para isso envolve algum desafio que uma ou mais pessoas precisam realizar, mesmo que pra isso, ocorra diversos percalços, dificuldades ou preconceito (dependendo do tema), no caso desse aqui, um tema bem atípico e improvável numa produção do Japão, sobre um grupo de adolescentes japonesas (as Hula Girls) que sonham em se tornar dançarinas de hula-hula (aquele ritmo de música havaiana que todo mundo deve conhecer de outros filmes), achei a premissa sensacional, e acompanhar todo o processo pra isso acontecer na história foi melhor ainda, as cenas do treinamento e ensaios com a professora que chega no vilarejo são ótimas, rendendedo belos momentos no filme, tudo com muita desconfiança, desprezo e sem apoio algum dos familiares das garotas envolvidas em tal empreitada, as 2h20 minutos de duração passaram voando, show de bola o derradeiro e orgulhoso final, uma tremenda lição pra quem não acreditava que aquilo era possível, nada melhor do que ter muita garra, vontade, perseverança para alcançar seus objetivos, uma excelente mensagem que nunca devemos desistir dos nossos sonhos!

Nota 8.5! Visto em Janeiro/2009

14 comentários:

altieres bruno machado junior disse...

Olá Diego

É estou meio sem tempo para postar coments, mas fazer o que, a vida é uma correria mesmo.

Caraca quanto filme: ainda não conferi nenhum, mas me interessei bastante pelo O Motim e Persépolis, que eu ja tinha ouvido falar.

Abraços e até mais.

Regina disse...

Oi Diego!!

Notei que você é bem fã de filmes asiáticos...

Legal você postar aqui pra gente conhecer! Essas
produções "bollywoodianas", por exemplo, nunca tinha ouvido falar! Achei muito engraçado o nome! rsrs...

Quanto a esses, não assisti nenhum! "Furakaaru" deve ser interessante...

Beijo!!

Regina - Cinema Paradiso.

Regina disse...

Perdoe-me, deve ser "Furagaaru"...

Júnia disse...

Bom vc ter gostado do post sobre " Nunca fui Santa", saiba que os comentários que escrevi sobre as particularidades do filme foram tirados de uma das várias biografias da atriz que tenho.
Hoje postei "os Homens Preferem as Loiras", mais pra gente postarei os Desajustados de 1961, ultimo filme completo de Marilyn e o filme inacabado da atriz ...
Bjo

Mandy disse...

Hors de Prix - eu amei!!! Muito divertido.
Devo dizer q baixei persépolis + ainda n vi, eu tenho resistência a filme preto e branco e animação e ele une tudo isso hsauashss

Bruno Soares disse...

Vi Persépolis e esse da Tautou. O 1º é muito melhor, mas sou fã de Amelie então... :D

Gustavo H.R. disse...

Carradine, KILL BILL afora, não vinha tendo uma carreira das mais gloriosas...
Gostaria de ver Tautou num papel que não docinho ou coadjuvante de Tom Hanks... Deve ser divertida.
PERSÉPOLIS parece ter conteudo valioso - tá na lista de "a ver".

Vinícius P. disse...

Puxa, o único que vi dessa vez foi "Persépolis" e também considero um excelente filme do gênero. Contudo, tenho curiosidade para ver esse das vampiras lésbicas, rsrsrsrs.

Mayara Bastos disse...

Só vi "Amar... Não tem Preço", que achei um simpático filme.

pseudo-autor disse...

De todos esses, só vi Persépolis (filmaço! eu comprei os quadrinhos pra minha coleção depois de ver o filme) e Amar...não tem preço (vi no HBO plus e até me surpreendeu, mesmo sem achar a Audrey Tatou essa coisa toda que a mídia fala dela).

Robson Saldanha disse...

Quantos filmes hein? Mas nessa sua lista eu não assistiria a maioria... hehehe não faz meu estilo! De todos só vi Persépolis que achei uma animação fantástica...

BRENNO BEZERRA disse...

VERGONHOSAMENTE NÃO VI NENHUM, MAS AQUELE DAS VAMPIRAS LÉSBICAS EU NÃO TENHO A MÍNIMA VONTADE DE CONFERIR.

Alex Gonçalves disse...

Diego, desses eu só vi "Amar... Não Tem Preço", que achei uma comédia para lá de divertida. Audrey Tautou é doce até mesmo quando interpreta uma... errr... maldita interesseira! E concordo com você, Gad Elmaleh completa com ela uma ótima dupla romântica.

E eu tenho vontade de um dia assistir "Kung-Fu Killer", mas e somente para confirmar se é ruim ou não. Daryl Hannah sempre foi uma fraca intérprete, mas eu imaginava que a carreira dela teria uma nova chance depois de "Kill Bill". Uma pena!

Dewonny disse...

Altieres, ñ deixe de conferir esses q vc tem interesse!

Regina, sim, sou fanático por filmes asiáticos, vejo muitos, pode deixar, q estarei postando mais coisas da Índia..hehe..

Junia, sem dúvida o cinema clássico é muito especial, parabéns pelo trabalho no seu blog!

Mandy, eu já amo de paixão..rs..filmes em preto e branco, sempre q posso, assito os clássicos antigos das décadas de 50 pra tráz e sempre me deparo com grandes filmes, grandes histórias!

Bruno, legal q tenha curtido esses!

Gustavo, assista o quanto antes o "Persépolis", vale a pena!

Vinícius, o das vampiras lésbicas é divertido, pra quem curte tosqueiras é um prato cheio..rsrs..

Mayara, muito simpático msm!

Pseudo-autor, legal q tenhas adorado o "Persépolis", e eu já acho a Tautou essa coisa toda..rsrs..adoro ela!

Robson, pois é, vejo muitos filmes de todos os tipos, ñ descarto nada..hehe..gosto de td um pouco!

Brenno, se ñ curte tosqueiras, passe bem longe do filme das vampiras lésbicas..rs..

Alex, foi exatamente o que eu disse, a personagem da Audrey ñ vale nada, mas tá q é uma graça, apaixonante, legal q tenhas gostado desse da mesma forma q eu, o Kung Fu Killer, ñ chega a ser ruim, mas é bem fraquinho.

Abraço galera! Diego!